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IVA a 6% vai contribuir para a resolução da crise na habitação

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23 Out 24
Imobiliário

Promotores e construtores defendem que esta era uma medida há muito pedida e que pode ajudar a dinamizar o segmento de built to rent, bem como catapultar quem tenha mais aversão ao risco na fase de investir e construir. “Esta redução deve refletir-se também no preço final da habitação”, afirma responsável da mediadora imobiliária Quintela e Penalva.

A proposta do Governo em descer o IVA para 6% inserida no Orçamento do Estado para 2025 é vista como positiva e necessária pelos promotores e construtores ouvidos pelo Jornal Económico (JE). Terá também o condão de trazer habitação a preços mais acessíveis, mas também um mercado mais estável e com confiança.

“Se for efetivada será uma medida bem-vinda para o setor, nomeadamente para dinamizar a construção e promoção de habitação e criar condições para que nessa promoção haja um maior apetite por investimento dos promotores imobiliários para tentar mitigar o problema que existe hoje na habitação. Acho que é sobretudo neste ângulo que o Governo quer atuar”, refere ao JE, Carlos Mota Santos, CEO da construtora Mota-Engil.

Esta proposta faz parte do programa ‘Construir Portugal’ e o Executivo pretende que a mesma entre em vigor até ao final de 2025, através do OE2025. “É uma medida que é positiva e por aquilo que se percebe cria uma diferenciação para aquilo que é este setor da gama de habitação que necessita de mais acesso, como os jovens”, afirma António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais, salientando que é preciso alinhar todos os stakeholders para evitar qualquer percalço dado na habitação mais acessível, como por exemplo, uma pequena variação no custo do capital ou atrasos no licenciamento.

“Basta que um desses fatores aconteça para que o projeto já não saia, por isso é preciso, acima de tudo, grandes medidas do Governo e soluções que nos permitam entregar ao mercado sistemas construtivos que nos permitam rentabilizar e ganhar escala em termos de relação industrial”, explica.

Fonte: https://jornaleconomico.sapo.pt

 

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